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Mostrando postagens de outubro, 2009

Filosofia da Linguagem

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A principal temática filosófica do século XX gira em torno das discursões sobre a linguagem. A Epistemologia tradicional era de cunho “critico-cognitivo” quanto a “análise-consciencial” passando à “crítico-cognitivo” quanto a “análise lingüística”. A validação da verdade – segundo Apel – não se dá em sentida isolado (cartesiano), nem tão pouco em uma “consciência em geral” kantiana, mas sim “como um problema da formação intersubjetiva de consensos com base em um acordo mútuo lingüístico (argumentativo), esta é a chamada virada lingüística. E esta virada lingüística trás consigo um termo wittgensteiniano chamado “jogo de linguagem público”, que – grosso modo - significa que o conhecimento não se dá em esfera particular do sujeito, mas sim em esfera pública, na convenção coletiva. A meu ver, o sofista Górgias percebeu as falhas da linguagem nas questões filosóficas ao criticar o Ser de Parmênides dizendo que “brincava com as palavras”, mas em sua época não foi dado tanta importância ao

A Mais-Valia e a Desigualdade Social

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Nas várias formas de organização humana que presenciamos ao longo da história sempre houve desigualdades entre as pessoas, mas qual a origem da desigualdade social humana? Analizemos as formas de organização humana ao longo da história. Desde que o ser humano começou a se organizar em tribos primitivas que existe desigualdade entre seus membros e enquanto o ser humano estiver na terra possivelmente existirá graus de desigualdades. No Egito antigo os faraós eram a personificação da divindade suprema e a ele era encarregado o dever de administrar tanto religiosamente quanto politicamente o Império e, a partir daí, era determinada a dinâmica social com os privilégios à classe dominante: o Faraó, sua família e seus aliados políticos e religiosos; os marginalizados desses grupos eram serviçais ou escravos que – grosso modo – não possuíam direitos, a não ser o de servirem ao Faraó. Neste modelo egípcio de organização humana as desigualdades são latentes e o que é pior, é que essa estrutura s

René Descartes

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Na sexta parte do “Discurso do Método”, Descartes (1596- 1650), declara o que é filosofia: “Pois elas me fizeram ver que é possível chegar a conhecimentos que sejam muito úteis à vida, e que, em vez dessa Filosofia especulativa que se ensina nas escolas, se pode encontrar uma outra prática, pela qual, conhecemos a força e as ações do fogo, da água, do ar, dos astros, dos céus e de todos os diversos misteres de nossos artífices, poderíamos empregá-los da mesma maneira em todos os usos para os quais são próprios, e assim nos tornar como que senhores e possuidores da natureza.” Segundo esta passagem podemos notar que o filósofo quer definir a filosofia não como um saber especulativo, mas como um saber prático; Descartes pragmatiza o conhecimento. Podemos perceber, atualmente, que o discurso cartesiano triunfou –visto a criação e o fortalecimento das ciências; mas a pesar de Descartes dar um to

O que é Razão e como ela se relaciona com a Verdade?

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Segundo Aristóteles a razão é o que nos diferencia dos outros animais. A razão segundo Platão tenta se isentar das paixões, e das influências do mundo sensível, e ela pensa a si mesma. Segundo Marlene Pereira, (2003) [1] , citando Platão, nós já nascemos com a razão e as ideias verdadeiras, e os questionamentos filosóficos fazem com que coloquemos para forra essas idéias. O próprio discurso filosófico nasce com uma linguagem racional oposta da dos mitos que fantasiam sobre o mundo; a linguagem filosófica coloca as questões sobre o mundo racionalmente – sem interferência das paixões – para poder explicá-lo. Em se tratando do ser humano que é um ser de razão e vocacionado para viver em sociedade - segundo Aristóteles – este ser não segue totalmente sua natureza racional, mas por vezes segue sua vida sobre a influência das paixões da alma, e é por isso que tanto se discute sobre a ética. Em Platão vemos que o verdadeiro filósofo é amigo da sabedoria e está sempre em busca da verdade e a r

Ensaio sobre o “Político” de Platão

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Por Darley Bernardes de Souza O “Político” é um diálogo platônico a respeito da figura do verdadeiro político. Ao longo do diálogo, o Estrangeiro e o Jovem Sócrates fazem uma série de considerações a respeito da imagem do político real e como ele deve governar. Platão inicia o diálogo com a imagem do Arquiteto dizendo que este pertence à arte teórica e não a prática e uma vez traçado o plano de construção ele não se vê livre, mas acompanha a execução e fiscalização do projeto, encarregando os afazeres entre os operários; com esta analogia Platão – pela boca do Estrangeiro – quer nos dizer que o rei não recorre à força de suas mãos, mas à força de sua inteligência e de sua alma para governar a pólis. Podemos depreender que para O filósofo, a arte política deve ser exercida pelo rei e que esta arte pertence à ciência teórica, não à prática. As “ciências teóricas” – segundo Platão – dividem-se em “diretiva” e “crítica”, a ciência diretiva é aquela que dirige, que toma decisões, já a ciênc

O Que é Filosofia?

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Filo significa “amor” e Sofia “sabedoria”, ou seja, amor pela sabedoria; não foi atoa que Sócrates criticava os sofistas por eles cobrarem pelo ensino da filosofia, da sabedoria. A filosofia nasce como questionamento da ordem vigente (os mitos), nasce como um apelo racional para explicar o mundo e a sua origem; filosofar é tipicamente levantar questionamentos acerca da realidade, do vivido, do mundo e do homem; enquanto o direito, a sociologia e as ciências estão procurando respostas para as questões sociais e científicas a filosofia não, ela se preocupa mais em levantar questões e suscitar o debate, o pensamento crítico, a reflexão. Já dizia Kant que não queria ensinar história da filosofia por si só, mas sim, ensinar a filosofar, a pensar criticamente. A filosofia como um todo possui vários ramos como a metafísica, estética, social e política, epistemologia, ética, lógica, filosofia da religião, filosofia da ciência, filosofia da mente, filosofia da linguagem, filosofia do direito, e

Filosofia

O que seria da filosofia sem Platão? seria como pensar no computador sem a internet, sem ele nem estariamos aqui na net, o cristianismo não seria como foi e é hoje. Platão foi e é o cara da filosofia. Se ele estivesse vivo "pagaria pau" pra ele tranquilamente... O melhor e revolucionário filme de todos os tempos: "Matrix" é de inspiração platonica. Aquele outro filme: "Senhor dos Anéis"... também tem inspiração no livro "República" de Platão livro II. Pra voçês verem que o cara não é fraco.... Até mais...