Filosofia da Linguagem
A principal temática filosófica do século XX gira em torno das discursões sobre a linguagem. A Epistemologia tradicional era de cunho “critico-cognitivo” quanto a “análise-consciencial” passando à “crítico-cognitivo” quanto a “análise lingüística”. A validação da verdade – segundo Apel – não se dá em sentida isolado (cartesiano), nem tão pouco em uma “consciência em geral” kantiana, mas sim “como um problema da formação intersubjetiva de consensos com base em um acordo mútuo lingüístico (argumentativo), esta é a chamada virada lingüística. E esta virada lingüística trás consigo um termo wittgensteiniano chamado “jogo de linguagem público”, que – grosso modo - significa que o conhecimento não se dá em esfera particular do sujeito, mas sim em esfera pública, na convenção coletiva. A meu ver, o sofista Górgias percebeu as falhas da linguagem nas questões filosóficas ao criticar o Ser de Parmênides dizendo que “brincava com as palavras”, mas em sua época não foi dado tanta importância ao