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Mostrando postagens de janeiro, 2010

COMO AS HIDRELÉTRICAS BRASILIERAS INFLUÊNCIAM NO AQUECIMENTO GLOBAL

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Por Darley Bernardes de Souza AQUECIMENTO GLOBAL Num espaço de poucos anos, a mudança global do clima revelou-se um sério problema científico e político. O homem polui o planeta de várias formas e essa poluição gera vários problemas tanto ambientais quanto de saúde pública. Como causa principal, de modo especial no Brasil, temos a questão do desmatamento da floresta amazônica e o caso das hidrelétricas, que é nosso foco principal. 1.1 MADEIREIROS, FAZENDEIROS E SOJICULTORES NA AMAZÔNIA O atual modelo de exploração da Amazônia é “desprezado” pelas autoridades públicas brasileiras. Este modelo começa com a apropriação indevida de terras públicas devolutas; os madeireiros chegam primeiro e abrem estradas clandestinas e retiram as àrvores de valor comercial e, após, exploram durante anos a área, quando se esgota os recursos, invade outra área e continua o processo. No segundo momento os fazendeiros colocam fogo n oresto de floresta que sobra para plantar pasto no qual o gado se alimen

COMO AS HIDRELÉTRICAS BRASILIERAS INFLUÊNCIAM NO AQUECIMENTO GLOBAL

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Por Darley Bernardes de Souza RESUMO: Este artigo contém as causa já conhecidas das emissões de gases do efeito estufa, mas enfatiza uma causa pouco divulgada, que é a gerada pelas hidrelétricas brasileiras quando construídas em áreas florestadas. As usinas hidrelétricas não são tão inofensivas quanto se pensava, elas liberam mais gases responsáveis pelo efeito estufa do que as usinas de produção de energia elétrica a partir do carvão. As emissões de gases incluem o gás metano (CH 4 ), que tem maior poder de reter calor. As árvores que são alagadas pelo represamento se decompõem o gás na água, quando essa água passa pelas turbinas ele é liberado no ar agravando o aquecimento global. PALAVRAS-CHAVE: Aquecimento global. Efeito Estufa. Hidrelétrica. Metano. ABSTRACT This article contains the already known because of emissions of greenhouse gases, but it underscores a little known cause, which is generated by hydroelectric plants in Brazil when built in forested areas. Hydropower pl

Proclo: a última voz original da Antiguidade Pagã

Proclo , neoplatônico , é considerado a última voz original da filosofia pagã antiga; ele nasceu em Constantinopla no ano de 410 d. C e morreu 485 d. C. Destacou-se por se aprofundar nas leis que governam a processão da realidade . Proclo acreditava que para todas as coisas existiam uma lei ontológica que consiste em três momentos: 1º “manência” ( moné); 2º “processão” (próodos); 3º “retorno” (epistrophé). Estes momentos valem não somente para o geral, mas também para os particulares. Se analisarmos estes três momentos, eles regem toda a vida dos homens e dos animais: acreditamos que viemos de algum lugar (permanecíamos contemplando algo), depois nascemos e viemos pra a terra e, por fim, retornaremos de onde saímos. O cristianismo, numa leitura do neoplatonismo, afirma que viemos da Deus, aqui na terra fazemos a sua vontade e ao morrermos retornamos para o Pai. Em 529 d.C. o imperador Justiniano proibiu os pagãos de fazer qualquer ofício público, manter escolas e ensinar. Esse fo

PLOTINO

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Plotino (205 d.C – 270 d.C), foi um filósofo neoplatônico, mas manteve sua originalidade. Ele abriu sua escola em Roma, mas, a princípio, não publicou trabalho algum por causa de uma promessa feita com seus dois colegas Erênio e Orígenes, mas posteriormente quebraram esse pacto e começaram a publicar. Cornelius Castoriadis – filósofo contemporâneo – diz que um filósofo escreve e publica, porque crê que tem coisas verdadeiras e importantes a dizer, mas, também, porque quer ser discutido e, ser discutido implica a possibilidade se ser criticado e, eventualmente, refutado. É de se observar que para ser filósofo o homem tem que expor seu pensamento e não ter meso de ser criticado, por isso é filósofo. Plotino concebe o Uno-Bem como sendo algo “acima do ser”, acima da inteligência e acima da vida; o Uno é infinito. Ele também utiliza o termo “ Bem ” como sendo Bem-em-si (semelhante a Platão). Plotino tem um pensamento de que o uno se “autocoloca” é o “Bem que se cria a si mesmo”. Se an

O PODER PAPAL EM GUILHERME DE OCKHAM

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Capítulo 3: Crítica do Poder Papal em Guilherme de Ockham O franciscano Guilherme de Ockham foi condenado como herege por contestar ferrenhamente o excesso de poder Papal, tendo que, em 1328, exilar-se junto de Ludovico, o Bávaro, em Munique. No prólogo do livro: “Brevilóquio sobre o Principado Tirânico” , Ockham expressa sua profunda angústia em relação à falta de questionamento e ao medo da tirania dos Pontífices Romanos: (Guilherme de Ockham) “Aflijo-me com não menor angústia porque não procurais inquirir quão contrário à honra divina é este principado tirânico usurpado de vós iniquamente, embora seja tão perigoso à fé Católica, tão oposto aos direitos e liberdade que Deus e a natureza vos concederam; e, o que é mais lamentável, recusais, confundis e julgais os que tencionam informar- vos da verdade ” (OCKHAM, p.27: 1988, grifo meu) Na citação acima podemos perceber que no tempo de Ockham a sociedade encarava como normal os ditos e não ditos Papais, pois tinham medo da condenação di