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TECNOLOGIA E EDUCAÇÃO

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  Tecnologia e Educação Muitos são os benefícios da tecnologia no campo da educação, como por exemplo, maior acesso à informação, aprendizagem personalizada, recursos multimídias, maior interatividade com o conteúdo e com os professores, educação à distância e várias ferramentas de avaliação. No entanto, é preciso fazer uma distinção no uso da tecnologia nas diferentes etapas da educação. A tecnologia no ensino superior   O estudante do ensino superior, teoricamente, possui mais autonomia para estudar por conta própria. Por isso, a lei permite a existência de vários cursos superiores 100% digitais ou no formato híbrido . A tecnologia no Ensino Básico No ensino médio, a lei permite que parte seja feita em ambiente virtual. Pensamos que é possível, visto que o aluno nessa etapa da educação também possui certo grau de autonomia. No ensino fundamental II, a legislação vigente determina que as aulas sejam presenciais, mas consideramos que os alunos dessa etapa – já alfabetizados

A PÓS-GRADUAÇÃO E A PESQUISA EDUCACIONAL

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  Oi pessoal, hoje vamos falar sobre o artigo do professor Demival Saviani publicado em 2017 que é “A pós-graduação em Educação e a Especificidade da Pesquisa Educacional”. Nesse artigo Saviani conceitua a pós-graduação, a pós-graduação no Brasil e a pesquisa educacional. Sobre a pós-graduação podemos fazer um quadro comparativo: Lato sensu                     Stricto sensu Especialização   Mestrado e Doutorado Aprofundar o conhecimento   Pesquisar Curso   Programa Ensino   Criar conhecimento Assimilação dos procedimentos   Avanço do conhecimento   Saviani, ainda, faz a diferenciação das pós-graduações stricto sensu, pois para ele existem os cursos com dissertação e sem dissertação de mestrado. Os cursos que não exigem dissertação são os mestrados profissionais com curta duração. O Brasil adotou o modele americano de e
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Como é possível o liberalismo político? Para que haja um liberalismo político são necessários alguns elementos como pluralidade de doutrinas abrangentes que sejam racionais e razoáveis e, estas doutrinas, tem de ser aceitas pela maioria dos cidadãos livres. É importante que os cidadãos sejam livres, justamente, para que eles pensem em quantas doutrinas forem possíveis e, dentre estas doutrinas, as que sejam racionais e razoáveis são as escolhidas pela maioria para serem aplicadas em toda sociedade. O liberalismo político, segundo Rawls, não seria possível em qualquer tipo de sociedade, senão naquela constitucional-democrática, uma sociedade bem ordenada com instituições básicas e duradouras e com o consenso, ou seja, uma espécie de contrato coletivo. Outros valores, também, são esperados para que haja o liberalismo político como a imparcialidade e a razoabilidade, ou seja, doutrinas que não sejam absurdas e que não fujam do domínio da razão. Justiça como equidade,

MONTESQUIEU: Cartas Persas

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MONTESQUIEU. “ Cartas Persas ”. Cartas 38, 65, 66, 67, 74, 75, 76, 77, 81, 82, 87 e 116. Resumo As “Cartas Persas” é uma compilação de textos do filósofo francês Barão de Montesquieu escritos de 1711 a 1720 e publicados anonimamente em 1721. Por meio desta narrativa, critica a sociedade, os costumes, as instituições políticas e os abusos da Igreja e do Estado na França e Europa da época. Montesquieu tem um tom relativista, pois relativiza os valores de uma civilização pela comparação com os de outra muito diferente. Verdadeiro manual do Iluminismo, foi uma das obras mais lidas no século XVIII. Comentários e Citações O assunto da carta 38 é sobre as mulheres: “Uma grande questão divide os homens: saber se é mais vantajoso deixar as mulheres livres ou privá-las da liberdade.” É interessante observarmos que no século XVIII já era discutida a questão da liberdade da mulher e juntamente o assunto do divórcio. O que, hoje, parece-nos trivial – liberdade feminina e divórcio – naquela época

Burgueses X Proletariados

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MANTOUX, Paul. Revolução Industrial. Capítulo III: A Revolução Industrial e a Classe Operária Resumo Este capítulo trata especificamente dos proletariados, como eles reagiram ao surgimento de novas máquinas na linha de produção e como eram as condições de trabalho no interior das grandes indústrias. Citações 1- “Conhecemos os sentimentos de desconfiança e cólera provocados, entre os operários, pelo aparecimento do maquinismo. Sua luta contra as máquinas e, em geral, contra todas as inovações técnicas é o episódio mais conhecido de toda essa história.” 2- “A repressão foi rápida e enérgica: as tropas enviadas de Liverpool dispersaram sem dificuldade os revoltosos. Alguns foram presos, processados diante do grande júri do condado e condenados à forca.” 3- “Aos protestos contra a máquina se misturava a raiva contra a fábrica. A repulsa que ela inspirava é facilmente compreensível. Para o operário habituado ao trabalho a domicílio ou ao trabalho da pequena oficina, a disciplina da fábri

O Capitalismo Industrial

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Um motor a vapor de Watt, o motor a vapor, alimentado principalmente com carvão, impulsionou a Revolução Industrial no Reino Unido e no mundo. MANTOUX, Paul. Revolução Industrial. Capítulo II: O capitalismo industrial Resumo: Este capítulo fala sobre a formação do capitalismo industrial; é importante ressaltar que o capitalismo já existia como acumulação pura e simples de capital e a revolução industrial foi apenas um gatilho para o aumento da acumulação do capital e a ampliação do capitalismo. O capítulo disserta sobre a origem do manufatureiro (dono da fábrica) que teve sua origem no campo (famílias tradicionais camponesas); diz também da origem da mão-de-obra (mais variada possível: camponeses, mendigos, soldados licenciados, etc.) e encerra com o problema do mercado exportador. Alguns industriais apoiavam as artes e as ciências, pois viam nas artes status e nas ciências tecnologia para aplicar nas indústrias e aumentar os lucros. O capítulo encerra com os burgueses industriais ent

Fichamentos de Sociologia

FICHAMENTO: Formação da Sociologia como ciência autônoma MARTINS, Carlos Benedito. O QUE É SOCIOLOGIA. 38ª ed. São Paulo: Brasiliense, 1994. (Coleção primeiros passos). Resumo: Este segundo capítulo – “A Formação” – trata da referida formação da Sociologia como ciência autônoma; diz da contribuição de vários filósofos e pensadores como Edmund Burke (1729-1797), Saint-Simon (1760-1825), Auguste Comte (1798-1857), Emile Durkheim (1858-1917), Marx (1818-1883), Engels (1850-1903) e Max Weber (1864-1920); estes pensadores e sociólogos são clássicos; cada qual a sua maneira contribuiu a formação da ciência social. Citações: 1- “Os conservadores, que foram chamados de ‘profetas do passado’, construíram suas obras contra a herança dos filósofos iluministas” (P.36) 2- “Saint-Simon tem sido geralmente considerado o ‘mais eloqüente dos profetas da burguesia’, um grande entusiasta da sociedade industrial” (P.41) 3- “A motivação da obra de Comte repousa no estado de ‘anarquia’ e de desordem’ de