BACON E A CIÊNCIA

(Londres, 22 de Janeiro de 1561 — Londres, 9 de abril de 1626)


  • No capítulo VI, Bacon, fala sobre a dignidade do conhecimento com exemplos divinos. A figura bíblica que o autor mais admira é Salomão o escritor dos 150 Salmos; Salomão chama a atenção de Bacon pela sua imensa sabedoria.
  • No capítulo VII Francis Bacon fala sobre a dignidade do conhecimento com exemplos humanos; o autor separa o conhecimento filosófico do conhecimento teológico e isso é bom para o conhecimento. Bacon tem vários exemplos de homens que foram sábios e possuiam um grande conhecimento, os dois grandes exemplos são Alexandre, o grande e Júlio Cesar; os Estados são mais felizes e bem administrados quando possuem principes cultos ou principes que promovem o desenvolvimento do conhecimento.
  • Entre os governantes que promovem o desenvolvimento do conhecimento, mas que não possuem formação formal e intelectual temos o exemplo atual do presidente Luiz Inácio Lula da Silva: a pesar de não possuir diploma universitário é um ótimo presidente da Repúbica. Este capítulo lavanta a questão platônica do melhor dirigente político: se o governante deve ser o filósofo ou não. A história mostrou que é muito relativo.

  • No capítulo VIII, Bacon, dá-nos outros exemplos de como a aquisição do conhecimento é benéfico ao homem. "O saber afasta a selvageria o barbarismo e a ferocidade da mente humana." O conhecimento desmistifica a noção que o homem tem do mundo, o homem de conhecimento sempre faz correção de sua mente, "concluimos esse exame da dignidade e da excelência do conhecimento e da erudição evocando aquilo a que a natureza humana mais aspira, que é a imortalidade"

  • No segundo livro, Bacon, começa com a dedicatória ao Rei e nesse capítulo ele aponta as provedências que a Coroa deve tomar para promover o avanço do conhecimento;
  • melhorar o sálario dos professores;
  • equipar melhor os laboratórios;
  • melhorar a comunicação entre as Universidades;
  • melhorar a administração acadêmica das Universidades;
  • melhores bibliotecas, livros, e professores mais preparados.

  • A partir do cap. I (livro II), Francis Bacon, faz um resumo do conhecimento da época. Para ele o CONHECIMENTOé dividido em 3 partes: HISTÓRICO (história), POETICO(poesia) e FILOSÓFICO (filosofia).

  • A HISTÓRIA é dividida em 4 partes: NATURAL, POLÍTICA, ECLESIÁSTICA E LITERÁRIA. A HISTÓRIA NATURAL, por sua vez, divide-se em 3 partes: hist. em CURSO (criaturas), ERRANTE (maravilhas da criação) e FORJADA (artes). A HISTÓRIA POLÍTICA divide-se em 3: IMACULADA, PERFEITA E DANIFICADA; a PERFEITA em 3: TEMPO, PESSOA E AÇÃO.

  • A HIST. ECLESIÁSTICA divide-se em 3: GERAL, PROFÉTICA E PROVIDÊNCIAL. Já a história literária, Bacon, aponta que é defectiva, ou seja, não existe uma história literária.

continua...

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